Senador propõe que filho de político seja obrigado a frequentar escola pública
Projeto está sendo criticado por parlamentares e educadores (não poderia ser diferente)
Conhecido como defensor intransigente da educação, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) provocou polêmica ao propor um projeto inusitado. Com o argumento de que pretende abrir os olhos dos governantes para a degradação da educação e como forma de melhorar o ensino público, ele propôs que qualquer político eleito no Brasil seja obrigado a matricular os filhos na escola pública. O texto determina uma carência de sete anos para a medida ser posta em prática.
O projeto está sendo criticado por parlamentares e educadores, que invocam o direito de livre escolha, previsto na Constituição. O próprio Cristovam reconhece que seu projeto carece de apoio entre seus pares:
- Até agora nenhum senador me procurou para dizer que apóia o projeto - resigna-se.
O principal argumento de Cristovam é de que os políticos, de modo geral, não se interessam pela melhoria da qualidade da escola pública (isso com certeza neh gente!!!), e que se seus filhos fossem obrigados a estudar nessa rede, cuidariam melhor dela. Segundo ele, ainda hoje temos "escolas de ricos e de pobres, escolas de aristocratas e da plebe".
- Os eleitos pelo povo não colocam seus filhos nas escolas dos eleitos pelo povo, talvez por isso ela seja tão ruim. Por que não obrigar? (sinceramente? Amei essa idéia, mas não vai pegar não é mesmo. Afinal de contas estamos no Brasil)
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