Eliana A., 34 anos, São Paulo, mãe de Kenzo de 7 anos.
Revista Cláudia, nº 12, ano 50
A cada ano, mais de 70 mil crianças no mundo recebem o mesmo diagnostico que Kenzo e os pais normalmente não sabem como lidar com esse problema e ficam perdidos. O melhor é conhecer o que é essa doença e tirar todas as dúvidas para ajudar seu filho.
A maioria das mães entrevistadas não desconfiaram que poderia ser diabetes, a gente sempre acha que não vai acontecer com a gente ne? Mas é bom sempre ficar informada.
O que é o diabetes?
Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina.
Mas o que é a insulina?
Simples, é a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano. A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 e a do tipo 2.
A diabetes tipo 2 é hereditária e acontece mais em pessoas obesas. Antigamente era uma doença de adulto, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou
consideravelmente entre as crianças.
A diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum.
Fique ligado nos sintomas:
- Muita sede,
- Aumento de fome e emagrecimento,
- Aumento do número de vezes em que se urina e,na maioria das vezes acompanhados por grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas, câimbras e formigamentos.
"Quando Rafaela começou a beber muito líquido e fazer mais xixi, culpei a altas
temperaturas do verão do Rio de Janeiro. Minha filha acordava até seis vezes por noite pra tomar água e ir ao banheiro. Uma noite o xixi escapou nos lençóis, e a roupa de cama atraiu formigas. Algo estava errado! Mas eu não queria acreditar que era diabetes. Preferia acreditar em algo temporário, não em uma doença crônica. Vieram os resultados e a conclusão do médico: Diabetes infantojuvenil."
Tânia M., 37 anos, Rio de Janeiro, mãe da Rafaela de 6 anos.
Para tratar a diabetes deve-se medir os níveis de glicemia no sangue até dez vezes ao dia (por um furinho no dedo), fazer a correção de insulina com injeções e mudar os hábitos alimentares imediatamente.
"As primeiras aplicações de insulina demoravam até meia hora, com a vitória chorando e dizendo: Mãe, eu não quero tomar injeção, por que está fazendo isso comigo? Até furei o meu dedo pra provar que não doía."
"Logo após o diagnostico Rafaela foi a um aniversário. Três crianças começaram a enfiar o dedo no bolo e a Rafa do lado. Ela veio me pedir pra comer também e meu coração apertou. Eu lembro que eu disse que a mamãe iria fazer o dedinho pra ver como estava a glicose, se estivesse boa poderia comer. Vendo os bons níveis liberei o bolo".
Meninas, por hoje é isso, espero que tenham gostado do post...
Bjus a todas!!!
6 comentários:
Oi, Naty.
É sempre bom ter informação, né? Obrigada por divulgar.
Bjs,
Ju.
Oi amiga, amo quando vc vem com essas informações pois tem muita mamães que não sabe muito bem informações sobre a doença...muito boa a informações.
Beijinhos flor e no seu bebezinho ♥
E sempre bom saber mais sobre assunto...
Beijo
É muito bom saber sobre esses assuntos maternos. Beijos
Esse tipo de informação tem q ser divulgada mesmo....obrigada por compartilhar amiga...é preciso q saibam q crianças podem ter diabetes, e quanto mais cedo descobrir...mais qualidade de vida essa criança vai ter.
Bjusss
Muito legal postar esse tipo de informação, quando meu filho foi diagnosticado eu nunca havia ouvido falar em diabetes tipo 1, o começo foi dureza, mas a medida que as informações foram chegando pude ver que é possivel viver bem com o diabetes.
Saudações
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